quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Tenho o mar a uns 500mt de mim. Hoje não consigo ouvi-lo porque está calmo, mas em tempos de revolta ( na Ericeira, quase sempre ) faz uma barulheira desgraçada!

E pronto, cá estou na minha 1a pausa para o almoço pós-27.

Há um lado amargo em envelhecer, aqui do ponto de vista da je. Daqui a 3 anos, serei trintona. Depois disso, mão há volta a dar. E o amargo da expressão "não há volta a dar" faz-me lembrar aqueles xaropes pestilentos que tinha que tomar em miúda e que sabiam a trovões.

Mas pior do que isso é chegar aos 27 e ver que, afinal... não era nada disto. Que na minha vida, pouco foi o que eu escolhi de verdade; e concluir que em tão poucos anos, houve já um erro, um único erro, terrível, crasso e, do meu ponto de vista, dificilmente contornável. Pior é a sensação de nó na garganta, aquele apertar no estômago e chegar a Domingo a noite a ODIAR o facto de estar a poucas horas de Segunda-feira. Depois na Terça, pensar que falta imenso tempo. Na Quarta, o ânimo sobe um bocadinho porque sempre é melhor estar a meio do que no início. Quinta já começa a saber a pouco e Sexta... Sexta é magia pura. É o melhor dia da semana, não só por ser o último, o que me faz extremamente feliz e me retira dos ombros um peso insuportável, como por ser aquele que antecede Sábado, o meu dia favorito da semana.

Raios parta este post, está negativo como tudo... mas nem sei se o que sinto é negatividade ou mesmo vontade de fugir, simples e pura. Acho que tenho momentos que oscilam entre ambas.


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